Recentemente, minha terapeuta me indicou a leitura de um livro bastante interessante chamado "Ansiedade". Não preciso dizer o quanto estava ansiosa pra ela achar necessário me "receitar" esse livro né?
Pois bem, comecei a ler o bichinho e já no prefácio alguns conceitos muito loucos começaram a explodir minha cabeça. Por isso, resolvi escrever um pouco sobre essas questões.
Eu recebi a graça de trabalhar em casa, teoricamente, só preciso ir ao escritório uma vez por semana, e sempre que isso acontece, me deparo com pessoas muito agitadas, motoristas apressados, buzinas, falatórios, caos. Não que essa agitação não aconteça dentro de mim, mesmo dentro de casa, mas quando vou pra rua, vejo essa sociedade urgente, apressada e ansiosa materializada ali na minha frente.
Por várias questões pessoais de auto-desenvolvimento, tenho me obrigado a ter momentos de silêncio em que forço um "auto-dialógo". E por influência da terapia, e do livro Ansiedade, tenho me obrigado a parar e me focar apenas no momento. Por exemplo, um sábado desses decidi terminar de ler um livro que estava pela metade. Sentei confortavelmente no sofá e comecei minha maratona. Dois capítulos depois, minha irmã chegou lá em casa. Nos primeiros minutos, me senti desconfortável querendo voltar à leitura. Mas depois, respirei fundo, fechei o livro e dediquei aquelas horas à estar com ela, de verdade.
A preocupação constante que temos com o que não estamos fazendo naquele momento é uma das causas de vivermos em uma sociedade altamente ansiosa. A gente pensa demais. A gente é viciado em pensar. A gente não para num banco de praça pra olhar o movimento, nem na varanda de casa pra "ver as modas". A gente sequer tem paciência pra parar e conversar com alguém querido sem sacar o celular pra conferir as últimas atualizações do facebook.
Esse texto é quase um apelo. Precisamos aprender a desacelerar.
Desacelerar a rotina.
Desacelerar as tarefas.
Desacelerar, principalmente, nossos pensamentos.
Pois bem, comecei a ler o bichinho e já no prefácio alguns conceitos muito loucos começaram a explodir minha cabeça. Por isso, resolvi escrever um pouco sobre essas questões.
Eu recebi a graça de trabalhar em casa, teoricamente, só preciso ir ao escritório uma vez por semana, e sempre que isso acontece, me deparo com pessoas muito agitadas, motoristas apressados, buzinas, falatórios, caos. Não que essa agitação não aconteça dentro de mim, mesmo dentro de casa, mas quando vou pra rua, vejo essa sociedade urgente, apressada e ansiosa materializada ali na minha frente.
Por várias questões pessoais de auto-desenvolvimento, tenho me obrigado a ter momentos de silêncio em que forço um "auto-dialógo". E por influência da terapia, e do livro Ansiedade, tenho me obrigado a parar e me focar apenas no momento. Por exemplo, um sábado desses decidi terminar de ler um livro que estava pela metade. Sentei confortavelmente no sofá e comecei minha maratona. Dois capítulos depois, minha irmã chegou lá em casa. Nos primeiros minutos, me senti desconfortável querendo voltar à leitura. Mas depois, respirei fundo, fechei o livro e dediquei aquelas horas à estar com ela, de verdade.
Desconectar é preciso
As pessoas ficam super incomodadas em como é difícil largar o celular e se desconectar do virtual. Mas por vezes, a gente não consegue se desconectar do real com o objetivo de olhar pra dentro com calma e parcimonia. Esse olhar pra dentro pode ser realmente parar para um auto-diálogo, ou se focar em algo específico - ao invés de ficar preocupado com as coisas que você não está fazendo.A preocupação constante que temos com o que não estamos fazendo naquele momento é uma das causas de vivermos em uma sociedade altamente ansiosa. A gente pensa demais. A gente é viciado em pensar. A gente não para num banco de praça pra olhar o movimento, nem na varanda de casa pra "ver as modas". A gente sequer tem paciência pra parar e conversar com alguém querido sem sacar o celular pra conferir as últimas atualizações do facebook.
Parece bom, mas não é
Essa correria mental, esse vício em pensar é, em geral, ótimo para nossas carreiras. Parecemos sempre ocupados e importantes. Mas na verdade, viramos carrascos de nós mesmos quando não conseguimos desacelerar nossos pensamentos, quando não conseguimos gerir de verdade nossa mente, que se transforma em nosso algoz mais cruel. Afinal, esse algoz não nos deixa nunca, nem quando estamos dormindo podemos fugir de nossa mente.Esse texto é quase um apelo. Precisamos aprender a desacelerar.
Desacelerar a rotina.
Desacelerar as tarefas.
Desacelerar, principalmente, nossos pensamentos.
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